quinta-feira, 24 de abril de 2014

Self

Quem além de tu
Ouvir de tua boca
Não pude acreditar
Cada expressão que seu rosto formava ao expressar aquelas palavras
Palavras que nunca deveriam sair da boca de criatura alguma
Cada palavra soou-me como um ofensa, afronta indecorosa
Acredita que não há beleza em ti
De que forma criatura?
Como pode ofender-me daquela forma?
O que é beleza na verdade?
Onde está essa tal beleza que tanto acreditas?
Diga-me para que eu possa conhece-la
Diga-me para que eu possa entender o motivo pelo qual as pessoas
Dão demasiada importância a essa fulana
Não sei onde a conheceu, ou o que ela falou a você
Será que entendestes corretamente?
Um dia conheci uma senhora muito bonita por sinal
A quem diga que ela não era
Mas ela Olhava-me com o coração
Não tinha padrões, padrões são invenções absurdas de gente sem janela
Pessoas que apenas veem pelos olhos dos outros
Pelos padrões postos aos outros como forma de ver as coisas
Entendes criatura, quem tu es?
Onde mora tua beleza agora?
Não é como acha que os outros te veem
É como você se ver
Cada pessoa tem sua beleza, nossas diferenças nos torna belo
Quebre esses óculos padronizados que tens
Quebre os padrões sociais absurdos de beleza

Você não é nada mais que você mesmo.

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